
Que a mulher não careça laborar
Tanto assim como ainda lhe acontece;
E se lhe pague em dobro o que ganhar,
Para que ela bem seja o que merece.
Que tenha o seu lazer tão regular
Que se incorpore ao ser; e a profissão
Da mulher nunca seja outra senão
A graça de fazer, dizer e estar.
O seu saber fazer com próprio jeito
O que nunca fazemos tão perfeito
Seja o que mais importe, e o seu encanto.
Dê-se-lhe tempo, e meios, para ser
Mais digna, graciosa, mais mulher
Num mundo que precisa dela tanto.